O Evangelho hoje nos diz que os discípulos de Jesus nem sempre tiveram clareza sobre o sentido do Reino de Deus. Enquanto caminhavam com Jesus, pelos caminhos da terra santa, eles tinham ideias politico-sociais sobre o reinado de Jesus, por isso desejavam estar na posse dos melhores lugares na sala do trono. Nos reinos antigos, os dois lados do trono, direito e esquerdo, eram reservados àqueles que tinham o respeito absoluto do rei, seus conselheiros principais. Mas o Mestre é paciente em mostrar que seu Reino não é deste mundo e que a lógica desse reino é completamente diferente da lógica humana do poder. Ao seguidor de Jesus basta ser o servidor de todos, o último, o menos importante, o menos visível, aquele que apenas realiza obras de amor porque acredita nelas, e não porque espera reconhecimento e aplausos. “Quem quer ser o primeiro, aprenda a ser o último”. (Mt 20, 17-28)
“Monge”
