Mensageiro de Jesus

A rejeição de Jesus

Sinagoga

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Jesus é rejeitado em sua pátria, não é reconhecido nem identificado entre seus conterrâneos. Ele transforma as expectativas de seus patrícios, porque esperavam um Messias que viria de uma maneira espetacular e suas origens ficariam desconhecidas.

A rejeição por parte dos seus de seus compatriotas é só uma antecipação da rejeição final, que se dá no fim da sua vida pública em Jerusalém, quando é conduzido à morte. (Mc 6, 1-6).

Quando lemos essa passagem do Evangelho, podemos nos perguntar: se Jesus tivesse nascido em nossos dias, será que não teríamos com Ele os mesmos preconceitos que o povo da sua época? O incrível é que conseguimos espantar-nos com a reação dos seus conterrâneos, mas não nos surpreendemos quando nossas reações são semelhantes. Podemos até negar, mas damos muita importância às aparências. Quando você vê uma pessoa, faz sua primeira e mais imediata avaliação; depois é que vai ouvir o sujeito e conhecê-lo melhor, buscando a confirmação da rápida análise inicial.

Fizeram isso com Jesus. Afinal, Ele era um carpinteiro pobre, filho de gente simples, alguém que cresceu como um garoto normal e talvez tenha sido visto chorando quando bateu o martelo no dedo em vez de no prego ou com espinhas no rosto durante a adolescência. Como ele pôde se tornar um profeta cheio de sabedoria do céu sendo alguém assim tão… tão igual a qualquer um? Para Deus, o valor de uma pessoa está no que ela é por inteiro e não no que ela tem muito menos no que aparenta ter, pois as aparências enganam, para o bem ou para o mal. Para nós é o oposto. Aparências nos encantam ou nos afastam. Jesus não tinha nada, logo, não poderia ser nada, muito menos um profeta, ainda menos o Messias!

O julgamento apressado, somado ao preconceito e a incredulidade impediu-os de serem abençoados por Cristo, muito pouco pôde fazer ali, junto daqueles que o viram crescer! Que oportunidade perdida a deles! Jesus não era alguém convencional nem andava preocupado com reputação, aparência ou outras banalidades do ser humano. Ele se preocupava com o coração e a vida das pessoas.

Que tal característica possa fazer parte de nós também e, pelo exemplo d’Ele e a ação do Seu Espírito em nós, possamos também dar valor ao nosso próximo pelo que ele é, e não apenas pelo que aparenta ser, ou ter!  Julgar pelas aparências é mentir para si mesmo.

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Reinaldo

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