Lamenta-se hoje, diante dos delitos dos jovens e de tantas manifestações negativas, da pobreza de valores que a família transmite, e do desvio dos valores humanos que a cultura propõe. É chegada a hora de redescobrir os valores autênticos que dão sentido à vida, ao trabalho, ao estar juntos, ao progresso da sociedade.
O Papa Francisco, atento observador do caminho da humanidade, chama e propõe freqüentemente aos responsáveis, o problema dos valores autênticos a serem divididos, para o bem verdadeiro e estável de todos.
O valor supremo para o homem é Deus. Sem Ele o homem fica só, indefeso, a procurar ídolos, que geralmente trazem só desilusões para sua vida.
Outro valor é a oração. O rosto de Deus é apresentado na oração de Jesus, o “Pai Nosso.” Nele aparece o amor do Criador, o projeto de Deus, a fonte da vida, o rosto do Pai que dá o pão aos filhos, que perdoa a quem erra que liberta do mal.
O filho de Deus encarnado, quando vivia entre nós, estava sempre orando, com isso Ele nos mostra o valor da oração, que une os irmãos e coloca a disposição de todos, o amor fraterno, pois orar é amar.
O espírito de oração identifica-se com a atitude da alma, que tem sede da intimidade divina e esforça-se em viver esta intimidade, com total dedicação de si. Esta atitude exprime-se na oração concreta, à qual se dedica certo tempo a cada dia da vida.
A fonte genuína da espiritualidade cristã e da oração é a “Sagrada Escritura,”da qual sugere-se a leitura e a meditação para poder adentrar mais profundamente no mistério de Cristo.
Na vida temos que valorizar também a fé. Ela cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria.
Temos que respeitar e valorizar os mandamentos que Deus nos deu. Ele não os fez para tirar nossa liberdade, mas para mostrar-nos o caminho que aumentaria essa liberdade. Vou tomar como exemplo esses dois mandamentos: “não matarás” e “não cometerás adultério.” Se matamos alguém estaremos correndo o risco de sermos presos ou mortos também, se trairmos o nosso cônjuge, da mesma forma poderemos ser traídos.
Deus é amor e seus mandamentos foram feitos para nos trazer a paz, a dignidade e a alegria de viver.
No Evangelho de Jesus, Ele nos fala assim: “Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.” (Mt 5, 19).
Por pior que possa vir a ser nossa situação, se soubermos ter fé e nos mantivermos íntegros no cumprimento dos Santos Mandamentos, nunca deixará de haver para tudo uma solução, “pois para Deus nada é impossível.” (Lc 1, 37).
É, queridos irmãos e irmãs, temos que prestar mais atenção a estes valores, pois eles são essenciais para que tenhamos na vida, tudo que precisamos para sermos felizes.
