Para ter vida em Jesus é preciso aproximar-se dele, e, em sintonia com ele, não seremos lançado fora. Quem se aproxima de Jesus, fonte de vida, comida e bebida para o espírito, tem vida plena e ressurreição. Ser cristão implica em quardar a Palavra de Deus e alimentar-se com o pão e a água da vida. Somos amados gratuitamente, escolhidos e chamados para a vida nova. Em nós não podemos confiar, mas no amor do Pai, sim. Só nós mesmos podemos impedir que seu amor infinito nos salve. (Jo 6, 35-40)

Todos ouviam Jesus, seu Evangelho, seu ensinamento, como nós. A mensagem era a mesma, mas, além dos que a acolhiam, havia os que a rejeitavam. Quem a aceitava mudava sua vida, suas atitudes, seu jeito de viver. Jesus deixa claro que não veio trazer-nos o pão material, mas sim o pão da vida, a vida que atende a todos os nossos anseios e dura para sempre. Se queremos ter certeza disso, existe apenas um caminho: crer nele e reconhecê-lo como Filho de Deus. (Jo 6, 30-35)

Jesus se identifica como o pão da vida, que ativamente dá a vida e produz consequências eternas que transcendem as possibilidades humanas. Mas toda essa transformação requer por parte do homem e da mulher uma condição prévia: a fé. Eles viram os pães se multiplicarem, mas não perceberam que o Pai lhes estava mostrando que Jesus era para eles a vida, o Salvador, que lhes poderia dar o pão da vida eterna. E nós, como procuramos Jesus? Será que que o reconhecemos como nosso Salvador? Pensemos, pois, no lugar que Jesus realmente...

Pouco a pouco, toda comunidade de discípulos vai “sendo contagiada” pela fé na ressurreição. Certamente foi necessário experimentar as dúvidas, o temor, o sentimento de frustração e de derrota, mas ao ver Jesus vivo, tudo mudou. A Comunidade é uma “grande” escola que, vivendo o ensinamento de Cristo, nos ajuda a perpetuar a fé autêntica, firmada na caridade, na solidariedade e na fraternidade. Todos nós somos convidados a dar testemunho da fé em Cristo ressuscitado. (Lc 24, 35-48)

Possivelmente, Jesus não aparecia e resolveram embarcar sem Ele. Logo enfrentaram forte vento contrário e avançavam lentamente. Apavorados viram aproximar-se um vulto sobre as águas. Quando o reconheceram, eles recolheram Jesus no barco. E tudo mudou e ficou mais fácil. Assim como Jesus não abandonou os discípulos por sua fuga, assim também ele não nos abandona, mesmo quando resolvemos tomar nosso próprio caminho, fugindo de nossa missão e sem a sua presença. Jesus não se cansa de vir ao nosso encontro e de nos encorajar:...

O sinal da multiplicação dos pães e peixes evoca, em todos os seus detalhes, a fé no mistério eucarístico. Jesus, Palavra de Deus feita carne, sacia superabundantemente os que creem nele com o verdadeiro pão do céu: sua carne e seu sangue dados em alimento nas missas e celebrações de nossa Igreja. Jesus, meu coração transborda de gratidão porque, mesmo sabendo que eu jamais teria merecimento para receber tal graça, tu te fazes alimento no altar, oferecendo-te a mim e a todos pelas mãos dos sacerdotes e ministros, extensão de...

Neste Evangelho, Jesus fala de sua identidade em relação a outros enviados, anteriores a ele. Sua origem é divina, superior ao que é terreno. A diferença entre ambos é como a distância existente entre o céu e a terra. A mensagem comunicada é expressão de sua união com Deus Pai. Por sua procedência do céu, testemunha as coisas do céu e seu testemunho é verdadeiro. O texto mostra a presença da Trindade em ação: o Pai ama o Filho e confia tudo a ele, concede-lhe a plenitude do Espírito Santo e envia-o. Nós temos duas...