Maria é a mulher escolhida e enviada. Escolhida para dar a luz ao mundo: Jesus Cristo. Enviada como discípula para ser mãe de todos os povos, fazendo refletir em cada coração os mesmos sentimentos de Cristo, em favor do povo sofrido. Ela é chamada para dar suporte a fé dos pobres e infelizes, afagando seus temores e os estimulando a viver na retidão de espírito, na confiança em Deus e na busca de um mundo novo. Maria sustenta a fé dos fracos com sua fé forte, enraizada no mistério da redenção. Para ela, ser pobre é um dom que enriquece quem traz para junto de si, a força de Deus.
A verdade é que Maria acolheu em seu ventre a luz que cega os corações orgulhosos e dissipa as trevas da ignorância. Ela vive para Deus, volta-se inteiramente ao Reino, mostra a única verdade que o mundo precisa conhecer: Jesus Cristo. Faz tudo para que o filho brilhe na alma dos fiéis. Maria participa desta forma, do caminho da felicidade que todo homem almeja. A medida que avançamos na reflexão mariana, nos sentimos mais atraídos a viver em Cristo e nos deixamos conduzir por Ele.
No Evangelho de Lucas ( 1, 46-49 ) Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.”
Uma mulher que não se entrega às dificuldades, mas que encontra uma saída no temor de Deus. Ela luta para manter íntegra sua esperança e centra sua vida na misericórdia divina.
Assim nos diz Santo Irineu: “ O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade, a Virgem Maria desligou pela fé.”
Maria nunca se deixou enganar pelo inimigo da raça humana, por isso é chamada “A Cheia de Graça.” Foi o anjo Gabriel que assim a chamou, porque Deus se agradou da plenitude da graça de que estava revestida. Por isso, foi considerada digna de ser a mãe de Jesus. Ela pode ser invocada com segurança, como a mediadora de todas graças. Peregrinou na fé, desde a encarnação do Verbo, tornando-se ao lado do Filho, a cooperadora da obra do Filho-Redentor, desde a infância até sua vida pública.
Quando seu Filho moribundo disse do alto da cruz: ”Mulher, eis aí teu filho!” E ao discípulo amado: ”Eis aí tua mãe,”ficou confirmada sua maternidade universal.
Depois da Ascensão do Filho aos céus, sua maternidade permanece na Igreja como mediação materna. Ela intercede por todos seus filhos e assim coopera na obra redentora de Jesus. Depois de assunta ao céu, Maria não abandonou seu papel de intercessora, a fim de alcançar para todos, a graça da salvação.
Se Deus a escolheu para ser a mãe do Nosso Salvador aqui na Terra, é porque Ele sabia das suas qualidades.
Por isso querido irmão (irmã), se você está precisando que graças aconteçam em sua vida, peça a Nossa Mãezinha do Céu, na certeza que seus pedidos serão acolhidos por Ela e colocados no coração de Seu Amado Filho Jesus.
Muito bom, Reinaldo, esse texto sobre Maria. De uma forma simples você retratou nossa mãe Maria…Parabéns, que Deus continue te abençoando. Nossa Senhora Aparecida te proteja.
Obrigado querida! Que Deus a abençoe!