Certamente, nosso Senhor gostaria de olhar para nós e também poder dizer: “Eis um verdadeiro cristão, no qual não há falsidade!” E perguntaríamos: “Senhor! De onde me conheces?” Oxalá o Mestre nos dissesse: Eu te vi quando te levantaste de manhã e agradeceste-me o dia; quando cumprimentaste a todos de tua casa, mesmo aquele ou aquela que te tratou mal na véspera; no teu trabalho, presenciei teu gesto de amor, ao conversar com aquele novato, recebendo-o como gostaria que te tivessem acolhido quando chegaste para iniciar o trabalho. Eu, que conheço teu interior, sei que me louvas pelo teu trabalho “caprichado”, fazendo tudo corretamente, mesmo que teus companheiros e o teu chefe não estejam olhando. Recebi teu ato de caridade quando dividiste teu almoço com aquele colega que está passando por dificuldades e dirigiste-lhe palavras de esperança. Voltando para o teu lar, eu estava contigo quando venceste a tentação de trair tua esposa por teu olhar. E nós responderíamos: Mestre, tu és o Filho de Deus! (Jo 1, 47-51)
“Monge”
