De várias maneiras Deus buscou conservar e consertar a vinha. Enviou seus profetas, homens e mulheres, que questionaram o povo em seus caminhos e desvios. Mas o sistema religioso eliminou-os, batendo em uns e matando outros. Todos os mensageiros voltaram ao dono da vinha de mãos vazias, sem colheita. Os agricultores se apoderaram da vinha como se fossem donos. Com essa parábola Jesus acusa de maneira direta os sacerdotes do templo de Jerusalém e os escribas fariseus, que dominavam o povo por meio dos seus ensinamentos nas sinagogas. O povo “a vinha” estava nas mãos de gente exploradora e opressora. Tudo feito em nome do dono da vinha. Ele vai deixar as coisas assim? Não! Resolveu enviar seu próprio filho para que os agricultores devolvessem a vinha ao seu legítimo dono. Mas eles fizeram com o Filho o mesmo o mesmo que fizeram com os mensageiros anteriores. Jesus deixa no ar a pergunta: o que fará o dono da vinha diante de tudo isso? A resposta é dada pelos próprios sacerdotes e anciãos do povo: entregará a vinha para outros agricultores. Gente que possa produzir os verdadeiros frutos a partir da sua obediência à Palavra de Deus. E quais são esses frutos?
Os frutos são mencionados na carta de Paulo aos filipenses. Ele diz que a vida em comunidade deve ser caracterizada pela alegria do Evangelho. A Comunidade deve irradiar essa alegria com sentimentos de bondade e em preces de louvor. Esse é o verdadeiro fruto cultivado na vinha de Deus. A Comunidade deve partilhar com alegria a Boa Nova de Deus que Jesus nos trouxe. Por isso é importante perseverar nos ensinamentos dos apóstolos, permanecer em oração, testemunhar a presença de Deus e evangelizar por meio de nossos gestos e de nossas obras. (Mt 21, 33-43)
