“E todos ficaram maravilhados com o poder de Deus, todos admiravam-se com tudo que Jesus fazia”. Lendo hoje os evangelhos ficamos admirados com Jesus. Muitos ficavam com espanto, com admiração de tudo o que viam e ouviam de Jesus. Nós não nos entusiasmamos com “discursos” bem feitos e cheios de sentido? Assim foi com Jesus! Nos milagres, Ele mostrava um poder divino; no rosto, nas palavras, em todas as suas atitudes transpareciam o respeito, o carinho, a misericórdia, a bondade e o cuidado com todos. Sua presença modificava tudo ao seu redor: era a manifestação do Pai.
Há sempre uma preocupação quando aguardamos o resultado de um exame médico. Gostaríamos que os valores estivessem normais, mesmo sabendo que o nosso corpo não está bem. Ao envelhecermos enfraquecemos e nos tornamos um pouco mais dependente dos outros. É o ciclo da vida, que nem sempre estamos dispostos a aceitar. É o caso dos apóstolos, que não compreenderam a linguagem de Jesus: “Gravai em vossos corações estas palavras: “O Filho do Homem há de ser entregue nas mão dos homens”. Jesus estava preparando os apóstolos para enfrentarem, um dia, um glorioso martírio, como expressão de uma fé vivida até as últimas consequências. (Lc 9, 43-45)
“Monge”
