O Evangelho de Marcos capitulo nove, narra uma ocasião em que certo menino gravemente enfermo foi levado a Jesus. Em meio à conversa com o pai da criança, o Senhor lhe disse que tudo é possível àquele que crê, e o pai lhe respondeu: eu creio, mas vem em socorro à minha falta de fé. A palavra deste homem desesperado me faz parar para pensar a respeito de minha própria fé. È pura verdade que o Espírito Santo de Deus abriu meus olhos para que eu pudesse crer que o homem judeu, de carne e osso, nascido há cerca de 2000mil anos, era o próprio Criador encarnado; por sua misericórdia me foi dado crer que Jesus se deixou matar, mas ressuscitou ao terceiro dia, que foi visto ressurreto por centenas de testemunhas, que Ele ascendeu corporalmente aos céus, e que da mesma forma vai voltar para consumar seu Reino na Terra, esta é a esperança que me faz viver! Contudo, quando as condições ao meu redor são adversas, tantas e tantas vezes sofro como se nada disso fosse verdade, nesses momentos, perco de vista tudo em que acredito… É um contrassenso! Como pode ser isto? Eu creio, mas ao mesmo tempo a fé me falta?
Pensando um pouco mais no assunto, lembrei-me de Pedro: convidado por Jesus teve fé suficiente para sair do barco e começar a caminhar sobre as águas… Ele já tinha visto tantas demonstrações de autoridade, da glória e do poder do Senhor, e naquele exato momento experimentava um milagre impressionante, apesar disto começou a prestar atenção nas circunstâncias e a fé lhe faltou (Mt 14, 22-32).
Não presenciamos os fatos que lemos nos Evangelhos, mas Deus nos deu a bem-aventurança de crer mesmo sem ver (Jo 20.29). Esta fé é mais do que suficiente para conceder paz em toda e qualquer situação. Mas somos humanos e vez por outra nossa fé nos deixa na mão. Como precisamos clamar ao Senhor que nos ajude em nossa incredulidade!
SENHOR, NÓS CREMOS, MAIS AUMENTE A NOSSA FÉ!
