A multidão acolhe o que Jesus fez com aquele homem mudo, mas os fariseus reprovaram. O bem parece ser mais difícil de ser reconhecido, como a misericórdia do Senhor. Os sábios do mundo têm dificuldade de entender a verdade do Reino. Jesus também nos interpela: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Ele conta com o empenho dos cristãos no anúncio e no comprometimento de seu Reino.
Deus não precisou de nós para nos salvar, mas precisa do nosso consentimento para que sejamos salvos. Assim procedeu o Pai quando, na plenitude dos tempos, quis que seu Filho Unigênito tomasse um corpo como o nosso, no seio puríssimo da Virgem Maria: antes de tudo, o anjo perguntou a Ela se aceitava ser Mãe de Deus. É que Ele respeita nossa liberdade e quis precisar de nossa colaboração para levar adiante seu plano de amor. Todos nós fomos chamados pelo Senhor para trabalhar em sua messe, mas, infelizmente, muitas vezes, abandonamos seu trabalho para cuidar de outras “messes”. Nosso Mestre nos previne: “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus”. (Lc 9,62). Precisamos da força de Deus! (Mt 9, 18-26)