Meditamos ontem que nossa verdadeira felicidade consiste em fazer os outros felizes. No entanto, o mundo ensina justamente o contrário. Nossa cultura, fundamentada no egoísmo, transmite-nos aquilo que nossos antepassados nos ensinaram. Assim, na vida concreta, somos tentados a repetir como nos passaram: o tempo todo agimos, pensando só em nós. Dificilmente seremos expulsos da Igreja, mas nosso egoísmo nos pode afastar do amor de Deus. Devemos, é claro, cuidar de nós, mas perguntemo-nos interiormente: E os outros? Devemos pensar que aquele que virá depois de nós, seja para entrar em um recinto, seja para receber alguma coisa, é um irmão, uma irmã, criados pelo mesmo Criador e no qual está a centelha de Deus, seja ele quem for, amigo ou inimigo, parente ou não. Todos devem ficar felizes com a nossa atenção e delicadeza.
“Monge”