Nesse texto, o Reino dos Céus é comparado com algo tão valioso que vale qualquer sacrifício, até abrir mão de tudo que se tem para adquiri-lo. A grande diferença é que não precisamos, nem podemos, comprá-lo, é gratuito. Deus não quer o nosso dinheiro, nem nossos bens, ele quer que lhe entreguemos nossa vida.
Nem sempre percebemos o valor do nosso relacionamento com Deus, talvez pela facilidade de acesso que temos a bens religiosos e a locais de adoração. Um dia desses assisti um vídeo que mostrava um povo recebendo a primeira tradução do Novo Testamento em sua língua. Eles cantaram, choraram, e carregaram aqueles pacotes com uma devoção tocante. Fiquei pensando na quantidade de Bíblias que tenho em casa. Jesus Cristo se aproximou e falou nossa linguagem para que pudéssemos conhecê-lo por meio de uma carta de amor antiga, mas atual. Temos valorizado sua Palavra ou ela é apenas mais um livro em nossa estante?
Além da Bíblia, como valorizamos nosso relacionamento com o Senhor? Fazemos isso quando vivemos inteiramente e ajudamos na expansão de Sua mensagem. È um tesouro que não pode ficar guardado no cofre, mas tem que ser compartilhado. Jesus é acessível e pode ser encontrado, tanto pelos que o buscam (como a pérola da parábola). quanto pelos que o conhecem “por acaso” ( como o tesouro no campo). Quantos ainda esperam encontrar Deus? Alguns, porém, estão buscando da maneira errada e encontrando riquezas falsas!
Devemos lembrar que o tesouro não é como uma medalha, ganha por mérito. É um presente! Em 2Co 4.7, Paulo diz que o tesouro está guardado em vasos de barro, o que nos dá a perspectiva certa de valor: o Evangelho de incalculável preço é dado as pessoas insignificantes e indignas (nós). Que isso nos leve a dar o devido valor à nossa condição de filhos de Deus, agradecendo todo o dia por tão valioso tesouro e levando outros a encontrá-lo! (Mt 13, 44-46)
O TESOURO DE DEUS É INFINITO, QUANTO MAIS DISTRIBUIRMOS, MAIS RECEBEREMOS.
