A Bíblia nos ensina que recebemos a vida eterna pela graça de Deus, não por nosso esforço: Vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. (Ef 2, 8-9). Contudo, a vida com Deus resulta em boas ações: Somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos (Ef 2.10).
No Evangelho, em Mateus cap. 25, versículos de 14 a 30, na parábola sobre o Reino de Deus, Jesus enfatiza justamente essa necessidade. Ele fala de um homem que chama seus servos e confia a eles seus bens em forma de talentos, uma unidade monetária da época. Os dois primeiros mostram disposição e saem imediatamente para aplicar a quantia recebida, de modo que esta veio a multiplicar-se. Já o ultimo apenas enterra o valor que ganhou. Enquanto os dois primeiros foram elogiados e recompensado pela sua atitude, o outro foi repreendido e perdeu o que tinha.
Apalavra de Deus continua sendo a mesma e válida para seus leitores atuais. Também de nós Deus espera disposição para administrar com fidelidade tudo o que recebemos dele. Podemos seguir o exemplo dos dois primeiros servos e usar bem o que nos foi confiado, mas infelizmente também podemos agir conforme o último personagem da história. E, pelo que me parece, em nossos dias encontramos muitas pessoas enterrando o que receberam do Pai. Se a maioria dos cristãos agir assim, a declaração de Jesus registrada em Mt 9.37, (A colheita é grande, mas os operários são poucos), continuará a ser uma realidade: Poucos servindo a Deus, apesar da grandiosidade da obra a ser feita. O que você está fazendo com aquilo que Deus lhe deu? Quero motivá-lo a colocar-se à disposição e realizar as obras que Deus espera de você.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!
