Apesar do que diziam os discípulos e discípulas, que afirmam ter visto Jesus novamente vivo, naquele início de noite estavam todos com medo, trancados em casa. Não compreendiam o acontecido não tinham idéia do futuro. Foi assim que de repente Jesus estava entre eles. Era ele mesmo, não era uma ilusão. Podemos imaginar a alegria que lhes encheu o coração e iluminou o rosto com sorrisos. Ele porém, logo os jogou para o futuro: eu vos dou o Sopro da Vida, que vos transforma, eu vos envio para continuar minha missão, para levar a libertação do pecado. Eles não eram simples mensageiros ou mestres: poderiam agir em nome do próprio Jesus, serem agentes de salvação e transformação. Hoje essa missão está confiada a nós, cristãos seguidores de Jesus.
A força da Redenção não é uma riqueza a ser procurada com sofrimento, mas um dom que é dado em abundância e acolhido com alegria. No dia da Ressurreição, no início da noite, nova luz é acesa para os assustados apóstolos. Ainda na dor da morte e do medo dos discípulos, Jesus se pôs no meio deles e fez a saudação da Paz total a todos. Mostrou-lhes as mãos e o lado para dizer que o Ressuscitado era o mesmo que fora crucificado. E lhes deu o dom da missão: “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio”. A missão de Jesus continua. Agora são os discípulos que irão anunciar as maravilhas da bondade de Deus e sua misericórdia que acolhe a todos em seu amor. (Jo 20, 19-23)