Jesus estava em Nazaré e lá foi rejeitado por seus conterrâneos. Não pôde ali manifestar nenhum sinal por causa da pouca fé. Celebramos hoje José, o justo de Deus, ao qual o Senhor confiou sua casa; é guardião da promessa divina, participante do mistério da salvação. É sinal claro de paternidade de Deus, sinal privilegiado do amor do Pai para com a humanidade, manifestado em Jesus. Deus, em seu desígnio, escolhe as pessoas certas para manifestar sua justiça.
Assim foi com José. Hoje, nós o reverenciamos como modelo de trabalhador dedicado à construção da vida e do Reino.
Deus nos deu o dom maravilhoso de trabalhar para nosso sustento, um modo de participarmos de sua obra criadora. Por isso, é da dignidade humana trabalhar, sem ocorrer a exploração, a escravização, a ganância, a busca desenfreada do lucro em detrimento dos mais pobres. A dignidade do trabalho está na justiça e na partilha, na solidariedade e no respeito ao ser humano. (Mt 13, 54-58)
“Monge”