Os adversários de Jesus amontoavam pretextos para justificar sua rejeição ao Evangelho. Jesus compara-os com crianças manhosas, sempre insatisfeitas. Não é esse o nosso caso. Estamos sempre a reclamar de Deus e de todo mundo. Talvez nunca estejamos contentes com nada porque não estamos contentes com nós mesmos, porque ainda não nos entregamos totalmente ao nosso Deus.
Analisando atentamente os discursos de Jesus, notamos que frequentemente Ele denuncia a incoerência e a inconstância do comportamento humano. Quantos bons propósitos e promessas somos capazes de fazer, especialmente quando enfrentamos uma turbulência na vida ou uma situação crítica, ou quando esperamos por uma grande graça? Porque faltamos com a fidelidade, sendo inconstantes? O que esta faltando para mostrar a Deus que, apesar dos limites, somos coerentes com Ele? Como é importante depositar aos pés de Jesus nossa fraqueza e nossos limites, para receber a força necessária de perseverar no caminho do bem. (Lc 7, 31-35)