Jesus procurava oferecer ao povo (e a nós) uma doutrina sadia, na qual o mais importante é o coração das pessoas, que os outros não podem ver, mas Deus conhece muito bem. Por isso, um dia, Jesus lhes disse: “É do coração que provem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias” (Mt 15,19). Nosso Salvador insistia nisso porque os fariseus ensinavam ao povo que fatores externos poderiam torná-los impuros perante a Lei, como os doentes, os leprosos, o contato com um cadáver, as mulheres menstruadas ou pós-parto, as crianças e uma série de pequenos mandamentos, criados pela interpretação errônea dos rabinos e dos fariseus. Para as pessoas se tornarem puras de novo, deveriam ir ao templo, comprar um cabrito e entrega-lo aos sacerdotes, e eles o sacrificavam a Deus no nome da pessoa. Jesus não achava esse procedimento correto. Oseias disse: “Vinde, voltemos ao Senhor… eu quero o amor mais que os sacrifícios e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos”. (Mc 7, 14-23)
“Monge”