Vivemos um momento crítico no campo dos relacionamentos humanos. Há impressão de que continuamos nos justificando quando se trata de ajudar o próximo. A dor e a morte do outro parecem estar amortecidas em nós ou ser realidades virtuais que estão nos jornais e nas revistas, mas não em nossos corações.
A parábola do Bom Samaritano é o ensinamento de Jesus neste domingo. Continua sempre válida a pergunta feita pelo doutor da lei: “Quem é o meu próximo?” Pelo fato que nos ajuda a refletir sobre as nossas ações e sobre a forma como estamos nos relacionando com os nossos irmãos, especialmente os mais necessitados, que, de acordo com as palavras de Jesus, devem receber grande atenção e cuidado. Esta página do Evangelho torna-se um constante exame de consciência, porque mexe com a vida íntima de todos, quando pensamos nos outros. (Lc 10, 25-37)