A misericórdia divina não tem limite. É verdade que há muito “joio” que cresce ao lado do “trigo” : nossas inclinações e limitações humanas, nossos erros e fraquezas. Mas ouçamos as palavras de Jesus: “Deixai crescer juntos o trigo e o joio até a colheita. No tempo da colheita direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro”.
De um jeito ou de outro nós todos temos trabalhado na semeadura do Reino. E, como os empregados do homem da parábola, geralmente queremos que a plantação não sofresse a mistura de matos inúteis. Precisamos aprender com Jesus a ter paciência, sem querer logo exigir o máximo de pureza e rendimento. Ninguém pode ter a presunção de ser trigo limpo, pois ninguém é tão bom que não traga consigo algum joio. (Mt 13, 24-30)