A partilha da herança muitas vezes chegava aos mestres da Lei como problema a ser resolvido. Jesus se recusa a agir como juiz nesse caso. Ele está demasiadamente ocupado com o anúncio do Reino. O costume era que o filho mais velho recebesse duas vezes mais que os demais herdeiros.
Jesus prefere proferir um ensinamento relacionado à ganância, desejo insaciável de ter mais. Esse desejo é uma espécie de idolatria, pois os bens se transformam em falsos deuses. A parábola é um convite a pensar no perigo de colocar a confiança nos bens, e quem age assim é considerado um insensato, isto é, não consegue perceber o valor da vida. Amém! Vem Senhor Jesus! (Lc 12, 13-21)