Estamos no grande sermão da montanha no Evangelho de Mateus. Nesse trecho, Jesus nos ensina que o amor de Deus se antecipa a nossas palavras, que são apenas expressão de nossa humildade, que pede, e de nossa necessidade, que confia.
Deus é Pai, cujo nome é Santo, cujo Reino é o melhor dele para nós, cuja vontade é sempre soberana. Pai, que nos assegura pão, perdão e vitória sobre o mal. Porém nos educa e exige reciprocidade do que recebemos dele. “Se não perdoardes aos homens, vosso Pai também não vos perdoará”. Ele nos dá e nos exige dar o que recebemos dele: pão e perdão. Fome e inimizades são tentações e fracassos, que atestam a vitória do tentador e do maligno.
Deus é chamado de “Pai”, porque é o criador do universo e da humanidade; e é “Nosso” porque é de todos sem excluir ninguém. Então se Deus é Pai de todos, somos irmãos, e devemos nos amar de verdade, porque pertencemos à mesma família. (Mt 6, 7-15)
“Monge”
