O Evangelho nos faz reviver a última jornada de Jesus com seus apóstolos: o jantar festivo, o lava-pés, a instituição da eucaristia e do sacerdócio, mas também a ousadia de Judas, o traidor. O grande ensinamento desta página da história é o de viver a fidelidade a Deus e nunca trair a missão que recebemos com o nosso Batismo. Os gananciosos não respeitam a vida e fazem dela uma banalidade, trocando o amor e a redenção por um punhado de moedas, como fez Judas. Cristo tudo fez para afastá-lo da traição, deu-lhe toda a chance...

Jesus quis viver nossa realidade humana, a da alegria e tristeza. Fiel, permaneceu em sua missão. Devemos também aceitar com generosidade tudo o que o Senhor nos reserva. Se temos fé, abraçamos o que Ele permite para nós, seja bom ou difícil. Ele sofria, pois sabia que um dos discípulos o trairia. Amado Mestre, vives um momento de decepção, pois um dos teus discípulos, que come ao teu lado, vai te trair. Livra-nos de toda atitude que venha contrariar teu ato de entrega para nos salvar. (Jo 13, 21-33.36-38)

Caminhemos com Jesus na força de seu amor. Ao iniciarmos a Semana Santa, o Senhor nos concede a graça de chegar com Ele à Páscoa da vida nova. O Evangelho nos mostra que Jesus aproxima-se das pessoas e faz comunhão com elas, estando presente na casa de Lázaro, o que havia ressuscitado. A cena se situa em Betânia. Segundo João e Lucas, a mulher unge os pés de Jesus. Judas reclama do desperdício. Contudo, o gesto de Maria vai muito além da sua intenção: inconsciente e involuntariamente, anuncia a glorificação de Jesus. (Jo 12, 1-11)

Hoje iniciamos a Semana Santa. Jesus entra em Jerusalém, acolhido pelo povo que gritava: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Muita festa, muita gritaria, mas também pouca sinceridade, pois essas mesmas pessoas gritariam mais tarde: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Durante a última ceia acontece a Instituição da Eucaristia, uma forma de Jesus permanecer com a comunidade cristã toda vez que o gesto é celebrado em sua memória. Jesus oferece no pão o seu corpo e no cálice, o seu sangue derramado; quem dele se...

Para alguns, as ações de Jesus se tornam motivo para crer, enquanto, para outros, motivo para se firmarem na descrença. Para os que não creem, a ressurreição de Lázaro se torna motivo para as autoridades decidirem pela morte de Jesus. Caiafás pretende eliminá-lo para que o povo possa viver tranquilo, apesar da ocupação romana. Para muita gente poderosa, os milagres de Jesus eram motivo de preocupação. Eles pensavam que Jesus era um revolucionário e que poderia criar desordem e problemas sociais. A verdade era outra: o mal queria...

O clima vai se tornando cada vez mais tenso entre as lideranças judaicas e Jesus, a ponto de pegarem novamente em pedras para apedrejá-lo. A primeira vez foi quando Jesus chamou a Deus de Pai. Ele não se assusta, mas apresenta diante deles as obras que faz e provoca o seu bom senso. Divino Mestre, outra vez teus adversários pretendem te apedrejar. Cura Senhor a cegueira deles e a nossa, pois somos lentos para compreender que és o Filho de Deus e queres a nossa salvação. (Jo 10, 31-42)

Jesus nos ensina que “aquele que guarda a sua palavra, jamais verá a morte”. Ele não fala da morte biólogica que encerra a nossa vida. O próprio Cristo passou pela morte. Fala sim da morte como negação da vida, que é o fim de toda esperança e felicidade. Crer nele é não passar pela morte, pois nele é que temos a vida em plenitude. Senhor Jesus, enfrentas um grupo de adversários incapazes de aceitar que és o Filho de Deus. Concede-nos ó Mestre, abertura de coração para te acolher e seguir fielmente teus...