Lucas não diz quem foi que pediu a Jesus a cura da sogra de Pedro. Mas faz questão de salientar que outros intercecederam por ela. Talvez seja esse o ponto mais central da narrativa: a importância da intercessão. Orar por outros é um grande ato de caridade, o que faz que nossa oração seja ainda mais agradável a Deus, ainda mais se oramos por quem não pode fazer por si mesmo. Por isso, rezar por quem nos pede ou não pode conforme a realidade da sua vida é, fundamentalmente, um ato bíblico.
Porque deixamos nossos afazeres, ou nossos lazeres, para atender um irmão que precisa de ajuda ou pede-nos auxílio? Porque Jesus está presente em cada um, não os larga ao léu, mas cuida deles com carinho.
Quando, portanto, dispomo-nos a ajudar um irmão, por mais trabalhoso que seja, somente por amor a Cristo que o fazemos. Não devemos pretender alguma paga ou tirar vantagem desse gesto de caridade. Na Palavra, cujo sentido é o mesmo ao nosso, lê-se: “Quando deres alguma ceia,… convida aos pobres, aleijados, os coxos e os cegos… Serás feliz porque eles não tem como te retribuir”. (Lc 14, 12-14). (Lc 4, 38-44)
“Monge”