Parábola do grande banquete. (Lc 14, 15-24)
O Reino de Deus é uma oportunidade imerecida que Deus nos dá. Menosprezá-la é um grande perigo. Esse Reino chegou quando Jesus veio ao nosso mundo. Que fizeram os judeus nos dias de Jesus? Desprezaram a oportunidade. O mesmo se faz hoje. Os convidados julgam-se sábios em suas escolhas e sempre encontram coisas mais importantes para fazer. O primeiro rejeita comparecer à festa por ter comprado um campo e precisar ir vê-lo. Que sabedoria, não? Comprar terras sem sequer conhecê-las? O segundo comete o mesmo erro. Comprou bois sem tê-los examinado. O terceiro como havia se casado, tinha a seu favor a lei que o dispensava de várias responsabilidades. Tinha um ano de dispensa dos deveres civís, religiosos, etc… Nem se desculpou.
A grande desfeita e o menosprezo à honra do anfitrião foram corrigidos com pessoas humildes e simples, que viram no convite para o banquete uma oportunidade imperdível. A todos os homens e mulheres de todas as épocas, ficaram expostas duas verdades: o convite de Deus continua sendo desprezado. A segunda verdade: Deus tem com quem festejar. E, na eternidade, isso vai doer profundamente na conciência dos rejeitadores. Criminosos, promíscuos, ignorantes, alcoólatras, pobres, todo tipo de pessoas, arrependendo-se de seus pecados, pedindo perdão e aceitando Cristo como Salvador, estarão no banquete da volta do noivo, que é Cristo.
O plano salvífico do Pai concretizado em Jesus não se paraliza diante da negativa de aceitá-lo; esse projeto tem vida própria, avança e se realiza ainda que muitos o recusem e se autoexcluam dele.