A iniciativa foi de Jesus; o cego não pediu nada. Deve ter ficado sem entender o que acontecia, mas podemos imaginar como ficou contente quando começou a enxergar. O homem não tinha dúvida: não via nada, mas começou a ver tudo quando lavou os olhos. Outros podiam duvidar. Ele não: “E tu, que dizes daquele que te abriu os olhos?” É um profeta. Não sabemos como foi o resto de sua vida, mas certamente nunca se esqueceu de Jesus.
Pois bem, diante do mesmo fato a reação dos fariseus é outra: “Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o sábado”. Não viam porque não queriam ver. Como diz o provérbio, o pior cego é o que não quer ver; para esse não há cura. O testemunho cristão terá sempre oposição, como Jesus: “A luz brilha nas trevas, mas as trevas não a compreenderam”. (Jo 9, 1. 6-17.34-38)