A riqueza nos faz ser avarentos e nos leva a inventar uma série de pretextos para não ajudarmos ninguém. É claro que, sem dinheiro, não podemos sobreviver, e o próprio Jesus cuida para que não nos falte o necessário: “Não vos aflijais nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso” (Mt 6, 31-32).
A história que Jesus nos conta hoje exemplifica bem o que acabamos de meditar. Quem tem dinheiro nunca diz basta e é levado a comprar cada vez mais; e, o que é pior, não olha em volta, para quem está precisando de ajuda, ficando cada vez mais apegado a seus bens. O Mestre condena a preocupação exagerada com a aquisição de bens e avisa-nos: “Não podeis servir a Deus e a riqueza” (Mt 6, 24). E, São Paulo, em (1Tm 6, 9-10), nos aconselha: “Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos… Porque a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro”. (Lc 16, 19-31)
“Monge”
