Deus é criador. O homem e a mulher são procriadores do ser humano, com Deus. E, para que se realize este plano divino da procriação, Deus criou o masculino e o feminino e lhes deu os órgãos genitais, necessários para a procriação. Daqui se deduz a grandeza, a santidade, a importância e a beleza da sexualidade e da genitalidade humanas e, ao mesmo tempo, a finalidade do seu uso, dentro do plano da procriação e união do casal.
A mística do sexto mandamento está na maravilha do amor de Deus, que deu ao homem e à mulher o dom de gerar vidas.
Portanto, todo uso da sexualidade fora do contexto da procriação e união do casal, contexto que inclui a comunhão de amor manifestada permanentemente dentro do casamento abençoado, torna-se abuso e pecado contra a castidade.
Só na ótica do amor é possível perceber a grandeza e a santidade da sexualidade e da genitalidade, bem como das relações sexuais santificadas pelo sacramento do matrimônio. A convicção da santidade da sexualidade e da genitalidade faz com que os casais evitem todas as tentações que chamam para práticas desnaturadas, depravadas e viciosas.
As relações sexuais normais, naturais, abençoadas pelo sacramento do matrimônio, incluem todas aquelas intimidades físicas e sentimentais que preparam o ato conjugal ou que o complementam. Essas relações bem conduzidas, têm o condão de aprofundar os laços de amor, de curar feridas de desamor, de acalmar a tendência natural para a busca do prazer unicamente genital.