Podemos julgar as pessoas? Jesus nos ensina que não. Claro que Jesus não fala dos julgamentos legais, dos tribunais e das leis humanas, nem sempre justas, mas ainda assim necessárias. Jesus fala do julgamento do cotidiano, da capacidade venenosa que temos de colocar rótulos nas pessoas que convivem conosco. Contra esse tipo de julgamento mesquinho e maldoso é que Ele tem uma palavra. Ninguém tem o direito de julgar quem quer que seja, por mais que consideremos a pessoa cheia de defeitos. E sabe porque não devemos apontar o dedo para ninguém? Porque nós mesmos somos tão ou mais cheios de defeitos do a pessoa que tentamos rotular. Há quem diga que vemos nos outros, nossos próprios defeitos, aqueles que temos vergonha de reconhecer. A própria pessoa será responsável por seu julgamento, afinal árvore boa não produzirá espinhos e frutos amargos. A sabedoria nos ensina a falar menos dos outros e gastar essa energia para produzir gestos de fraternidade. Devemos controlar nossa língua!
Há uma expressão popular que nos diz: “Viva e deixe viver”. Não impeçamos que os outros cresçam, e continuemos crescendo, corrigindo-nos dos nossos defeitos! (Lc 6, 39-45)
“Monge”