Quando os bens são supervalorizados, há um menosprezo pela vontade de Deus. A traça, para os tecidos, a ferrugem, para os metais, são o que pode acontecer com os bens terrenos. A riqueza não é para ser acumulada, mas partilhada, pois onde depositamos nossos tesouros, aí também vai nosso coração, que é o centro das tomadas de decisão.
Não basta viver: é preciso ter objetivos válidos na vida, objetivos que possam satisfazer nossos anseios. Só Deus e as coisas de Deus podem satisfazer plenamente nossa sede de felicidade. Podemos procurar bens secundários, mas sem fazê-los meta última de nossa vida, pois assim nos trariam apenas desilusão. (Mt 6, 19-23)