Para os escribas e fariseus, os milagres que Jesus realizava para aliviar os sofrimentos dos doentes eram um espetáculo que merecia ser visto. Jesus não atendeu ao pedido deles porque cada milagre era uma pregação para a conversão dos que o cercavam, e não um meio para satisfazer a curiosidade dos outros. Até certo ponto, pode acontecer conosco coisa semelhante. Tomemos como exemplo a celebração da Santa Missa, oferecida por Jesus ao Pai; às vezes, infelizmente, vamos só para vermos um espetáculo. E ouvem-se comentários como: “quem celebra hoje é o padre fulano? Ah, desse padre não gosto, eu aprecio mais quando o celebrante é o padre beltrano”. E, assim, não rezamos, só apreciamos as cerimônias por sua grandiosidade, e não por sua mensagem de fé.
Cuidado! Pode acontecer o mesmo também com cada um de nós, quando transformamos o encontro de oração na Igreja, num desfile de moda, prestando mais atenção às notícias e imagens do celular do ao sermão do sacerdote. Que pena… (Mt 12, 38-42)
“Monge”