Deus seguidamente mostra, pelas Sagradas Escrituras, que prefere os rejeitados, os últimos, os desprezados, para realização de seus desígnios, como se deu com a escolha do menino Davi, o mais novo filho de Jessé “que estava no campo pastoreando as ovelhas” para ser rei de Israel. No Novo Testamento, quem foi escolhida para ser a mãe do Messias foi uma humilde jovem que vivia em um lugar menosprezado pelos judeus, Nazaré, uma pequena aldeia da Galileia. Neste trecho de hoje, Jesus se compara a uma “pedra rejeitada pelos construtores e tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos?” E nós, adultos, pobres ou ricos, não teremos chance de ser preferidos por Deus? Claro que sim. Certa ocasião, Jesus disse: “Se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18,3). Isso significa ser humilde e não fazer as coisas para chamar a atenção dos outros; servir aos irmãos sem esperar nada em troca; vencer as naturais resistências do orgulho e estar disponível para comunicar-se com pobres ou ricos, vendo em todas as pessoas a centelha da criação do Senhor. (Mt 21,33-43.45-46)
“Monge”