Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. (Gl 5. 1)
Não há quem não ame a idéia de ser livre. Certamente qualquer um poderia concordar que não há nada melhor do saborear a vida com liberdade. Para algumas pessoas, chegar a uma determinada idade significa tornar-se independente. Para muitos, não precisar depender de outras pessoas, poderem usar cartão de crédito e saber que ainda se tem dinheiro em conta, usufruir de um cargo de liderança ou poder estar com quem se deseja, sempre representa ter liberdade. Assim, independência e liberdade parece ser a mesma coisa. No entanto, quando nos deparamos com os versículos da Bíblia indicados em (2 Corintios 3. 17), podemos perceber que a liberdade está intimamente ligada a Deus, que ela não consiste em um lugar, mas em uma pessoa. Pensar sobre isso me levou a entender uma verdade libertadora: de que as maiores prisões nunca sãos os lugares, mas as nossas próprias crenças, aquelas que têm aparência de verdade e que no fundo não são.
De fato, as maiores prisões são aqueles medos que nos paralisam, as mentiras em que acreditamos ou as que contamos o orgulho que nos faz parecer fortes ou mais habilitados, a falta de perdão que não nos deixa olhar o outro sem lembrar-se do golpe, as queixas que nos impedem de sermos gratos e alegres com o que temos ou aonde conseguimos chegar.
Entendo que ser livre não é ser independente, mas desfrutar a dependência de Deus. Desfrutar a presença D’ele, o que Ele vem fazendo até agora, desfrutar tudo aquilo que já alcançamos as pessoas com quem dividimos a maior parte do nosso tempo em nossas atividades, desfrutar as pequenas coisas.
Por isso, só há uma verdade a que nos podemos agarrar, a de Deus, e só uma crença que nos deve nortear, aquelas que estão escritas na Bíblia. Quanto mais nos ligarmos a Deus, mais livres seremos.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!