Jesus é imagem do Pai. Quando o vemos compadecer-se com a dor da mãe que perdera o filho, lembramos que Deus, o Pai, é compassivo. Compreende nosso sofrimento; quase poderíamos dizer que sofre conosco. Por isso, em nosso luto, em nossas dores e prantos, podemos olhar para ele. Mesmo que não digamos nada, ele nos compreende e, do jeito que só ele sabe, estende sua mão para nós.
Jesus age com prontidão e naturalidade, primeiro consolando: “Não chores”, depois restituindo a vida do jovem, e em sentido mais amplo, restituindo à mulher o sentido de sua vida: seu único filho. A presença de Jesus e sua palavra não só é purificadora, mas restitui a vida. (Lc 7, 11-17)