Enquanto Jesus conversava com o pai da criança, chegaram alguns e disseram: “Ela morreu, nada mais adianta”. Esta é a experiência humana. A morte é o ponto final, lugar onde tudo falha, a esperança acaba. Só resta chorar. (“Porque todo esse alvoroço e lamento? A criança não está morta, mas dorme”) a reação de Jesus, revela que a sua visão da morte é completamente diferente, ele a chama de sono.
Ora, Além da menina nesta narrativa, o Senhor ressuscitou pelo menos outras duas pessoas (Lázaro e o filho da viúva).
Nenhuma destas três pessoas continua viva. Mais cedo ou mais tarde tornaram a morrer. Contudo, Jesus ressuscitou em uma condição completamente diferente deste corpo sujeito às leis da biologia e física. Logo após a ressurreição, no caminho de Emaús, ele desapareceu da vista dos discípulos. Adentrou uma sala com portas e janelas trancadas, onde alguns dos seus estavam reunidos. Foi visto por mais de quinhentas testemunhas oculares e subiu aos céus. No Apocalipse é visto resplandecente, glorificado. E continua vivíssimo junto do Pai, porém, pode estar onde dois ou três se reunirem em seu nome. Definitivamente sua ressurreição foi muito diferente das demais.
Ele é as primícias, mas nós também seremos ressuscitados à sua semelhança, com corpos capazes de viver em uma dimensão completamente diferente da experiência atual. Nem é possível imaginar como será. Durante toda a vida, a morte paira sobre nossas cabeças como um abutre. Começamos cada dia sem saber como (e se) terminará. Como é possível viver? Ou se vive inebriado com substâncias e distrações para não perceber o óbvio, ou se crê em Cristo e descansa em sua promessa: quando voltar seremos despertados do sono. (Mc 5, 21-43)
PAI QUERIDO, NÃO NOS DEIXE PERDER DE VISTA O GLORIOSO DESTINO QUE O SENHOR NOS PROMETEU!