Penso que João, profeta iluminado por Deus, nem um pouco duvidava que Jesus fosse o salvador prometido. Queria orientar seus discípulos, que muito o admiravam, para que se tornassem discípulos de Jesus, o mestre definitivo, o que vinha para cumprir todas as promessas, mergulhando seus fiéis no fogo do Espírito Santo. Desempenhada sua missão, aceitava deixar que outro ocupasse seu lugar.
O povo de Israel, educado pelos profetas, teve dificuldade de reconhecer a presença de Cristo, até mesmo João Batista, que era irrepreensível em sua ação. Esperavam algo, talvez fantástico, mas Jesus aparece, humilde, amigo dos pobres e sofredores, silenciosamente. Por isso manda dizer a João: “Ide contar a João o que vistes e ouvistes: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados”. Em nossa história, onde está o Cristo presente? (Lc 7, 19,23)
