Os Evangelhos falam de muitas curas de leprosos, doentes, marginalizados, ou seja, daqueles que constituem a grande maioria dos oprimidos da sociedade. Quando Jesus curou o leproso, ele o libertou não só fisicamente, mas também socialmente. Jesus o reintegrou à sociedade e anunciou-lhe seu livramento da lepra do pecado.
Depende de cada um de nós sermos artífices de um mundo novo, de uma nova sociedade. Deus, presente no meio de nós, conduz o nosso destino. É preciso que reconheçamos isso e deixemos Deus criar morada entre nós. Essa é a grande certeza: Ele está entre nós e faz conosco a história.
Falava-se de Jesus cada vez mais e o povo acorria para ouvi-lo e ser curado. Mas Jesus sabia que isso não era o essencial, e sim o cumprimento da vontade do Pai. E, para cumprir essa vontade, ele frequentemente se afastava para rezar. Jesus fazia o bem e recolhia-se em oração.
Ele encontrava perfeito alívio na oração. Não era um amuleto ou crendice, era um encontro, de fato, com o Pai. Para Jesus, a oração era o ponto de encontro consigo mesmo e com o Pai. Ele saía revigorado, pronto para assumir, com convicção, as dificuldades, desafios, alegrias e possibilidades. E a sua oração? Como está? Qual desculpa você tem inventado para não viver a partir da sua oração? Toda a força, toda a graça está no prostrar-se e sentir-se servo de Deus na oração. (Lc 5)
