PARA QUE OS JOVENS DO CONTINENTE AFRICANO TENHAM ACESSO À EDUCAÇÃO E AO TRABALHO NO PRÓPRIO PAÍS.
EXPLICANDO:
A muitos anos se lamenta a exploração da África pela Europa, Ásia e América. Essa exploração continua ainda hoje, por ajudas sem créditos, negócios fraudulentos, comércio de armas. As nações mais ricas fazem de conta que nada tem a ver com isso. No entanto, medidas simples, como adotar processos para rastrear as armas que produzem e vendem, nunca são levados adiante. Como resultado, nos últimos anos, tem havido mortes e mais mortes, também entre os mais corajosos dos filhos do grande continente, aqueles que emigram clandestinamente, procurando meios de vida em países prósperos da Europa. Contudo, o eleitorado e os governantes destes países pensam, cada vez mais, em barrar o crescente número de migrantes. Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco tem tido iniciativas em favor deles, mas parece, como outrora São João Batista, “uma voz clamando no deserto”. A solução não é perseguir os imigrantes, ou querer que se afoguem nas águas do mar ou num mar de miséria. Jovens precisam de espaço: espaço para crescer, estudar, ter acesso ao mercado de trabalho, sobretudo na terra natal. Governos corruptos se apropriam de recursos da ajuda internacional, o que serve de pretextos para “fechar as torneiras”. O amor não desanima, a Igreja não abandona seus filhos, e você é convocado, este mês, a rezar, porque a oração alcança onde não alcançamos. Na sua Providência, o Senhor de tudo e de todos há de nos valer para que, também com gestos concretos, ajudemos os jovens africanos a ter lugar e vez no seio da mãe África!