Por nós mesmos, não temos possibilidade de ser felizes nem podemos livrar-nos do mal que nos escraviza. Somos salvos pelo imenso e incompreensível amor de Deus, que nos deu Jesus, seu Filho único. Se o acolhemos e a Ele nos entregamos, temos a vida eterna, a vida divina, que começa agora e irá durar para sempre. Diante de um amor grande assim, temos de amar o mais possível.
Quando nossos olhos contemplam o sinal bendito de nossa redenção, a Santa Cruz, onde o Cristo nos serviu com amor e misericórdia, algo novo deve brotar em nós: mais compaixão, mais doação, mais compreensão. Cristo abraçou a morte para nos dar a vida. Sua fidelidade não esmoreceu jamais. Por causa dele há os que se doam em favor da vida, do Evangelho, do Reino, e aqueles que, por causa do amor aos pobres e oprimidos, são martirizados pelos egoístas, prepotentes e gananciosos. O orgulhoso não entra no Reino. Só os pequenos humildes e servidores, como Jesus. (Jo 3, 13-17)