Deve ser muito forte a impressão causada por Jesus sobre aquele homem. Ele era pessoa instruída, mestre de muitos no caminho para Deus. E, no entanto, depois de ouvir Jesus, ele se colocou diante dele como discípulo, pronto a segui-lo para aprender. Cristo deixou-lhe bem claro que não tinha nenhuma vantagem terrena a lhe oferecer. O Evangelho não diz que decisão ele tomou.
Dispor-se ao seguimento de Cristo é estar pronto para a radicalidade da vida. O amor para com Ele não pode ser medido, mas incondicional: “As raposas têm suas tocas e as aves do céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Em um mundo marcado pelo jogo de interesses e do acumular bens, dispor-se para o “nada” certamente não é o mais atraente. Mas a vida verdadeira só a encontramos em Cristo, pois Ele é: “O Caminho, a Verdade e a Vida”. (Mt 8, 18-21)