A sensação de abandono, nascida da ausência física de Jesus, poderia ter desanimado os discípulos e provocado sua dispersão. Jesus bem sabe que o perigo de esquecer a Palavra de Deus e procurar outras “vozes” é um risco diário na vida do cristão. Por isso, mesmo antes da sua partida definitiva para junto de Deus-Pai, o Mestre de Nazaré chama seus seguidores e promete-lhes um companheiro inseparável de todas as horas, o Espírito Santo, consolador e paráclito de todos os seguidores de Cristo.
Em nossa vida pessoal, o Espírito Santo nos recorda continuamente a missão que nos foi deixada por Jesus, não nos deixa esmorecer e aquece nosso coração quando somos surpreendidos pelas friezas da falta de fé e esperança.
Ele orienta a Igreja, revela progressivamente as verdades da Fé e não permite que o pecado interrompa a caminhada do povo de Deus.
É pela ação do Espírito Santo que compreendemos a Palavra de Deus e é por meio dele que Jesus se faz presente entre nós na Sagrada Eucaristia. (Jo 14, 23-29)
“Monge”