Vencendo a morte, Jesus ajudou os apóstolos e discípulos a entender a vida. A fé na ressurreição mudou seus comportamentos. Antes eles eram medrosos, inseguros e vaidosos; agora, percorrendo os caminhos do mundo, passaram a testemunhar, com coragem, que Jesus era vencedor do pecado e da morte; que tinha autoridade; que suas palavras têm valor eterno. Tudo o que Jesus havia feito passou a ser melhor compreendido; tudo ganhou importância. Os apóstolos e discípulos sabiam que podiam confiar nele, que valia a pena dar a vida por ele, pois ele era, realmente o Filho de Deus.
A realidade da Páscoa não é para ser vivida apenas no domingo da ressurreição, mas em todos os dias do ano, envolvendo todas as áreas da vida, é uma época tão especial e carrega um significado tão amplo e rico que merece ser estendida, sim. Ela nos lembra a passagem do antigo para o novo, da desesperança para a esperança, da dúvida para a certeza, do abandono para o acolhimento, da solidão para a comunidade, do medo para a coragem, da fraqueza para a força, da morte para a vida.
Jesus substitui nossa carga carregada de pecado, fracasso, desesperança e morte, por um fardo em que tudo isso é retirado e trocado por esperança, confiança e virtude. E isso não pesa. Viver com Cristo é bom porque proporciona a certeza de que Ele levou consigo nossas dores, para que o peso em nossa vida fosse apenas um peso de glória, pois quando experimentamos sua graça, percebemos que ela é maior do que qualquer sofrimento. Com Jesus, podemos celebrar na dor, sorrir na tristeza e sentir paz em meio à guerra.
Celebrar a vitoria de Jesus Cristo sobre à morte, nos dá a possibilidade de viver de modo significativo diante de Deus e da humanidade, certos de que diariamente podemos desfrutar da graça renovadora e restauradora do Senhor.