Temos meditado constantemente sobre a missão de Jesus de aperfeiçoar a Lei, que, dentre outras coisas, considerava impuros os doentes, as mulheres, os estrangeiros e as crianças. Estes, por essa razão, eram desvalorizados e sujeitos a muitos sofrimentos. Ora, Jesus veio pregar justamente o contrário, que é a valorização de todos, sem distinção e sem preconceito. Talvez por causa dessa determinação da lei mosaica, interpretada erroneamente, os discípulos começaram a impedir as crianças de irem ao encontro de Jesus. É possível que fiquemos com inveja daqueles pequeninos que foram tão amavelmente acolhidos por nosso Salvador. Todavia, Jesus se lembrou de nós e acrescentou: “Porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham”. Ora, as criancinhas são simples. Sua riqueza não é o dinheiro, mas o amor desinteressado a qualquer ser humano. Encantam-se com animais, plantas e flores. Quantas lições para nós!
Olhemos para dentro de nós mesmos e não tenhamos medo de tirar as arestas que nos impedem de sermos simples. Também nas famílias, quando há verdadeira simplicidade, há encontro, paz, compreensão e diálogo. (Mt 19, 13-15)