Todos viram que Lázaro, morto havia quatro dias, voltara a vida. Alguns, diante do milagre, acreditaram que Jesus era o enviado de Deus. Outros entenderam apenas que Jesus estava enganando o povo. Em nossa vida religiosa, familiar ou social, todos estamos diante da mesma realidade. Mas acabamos vendo o que queremos.
O povo simples e bom que seguia Jesus, maravilhado com sua doutrina, acreditou nele. Outros, ao contrário, mesmo após o milagre, não só não creram que Jesus era o Messias tão esperado, como foram denunciá-lo às autoridades judaicas. O que impediu aqueles judeus de confessarem que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus? A inveja que se tinha apossado deles e que, com o passar do tempo, transformou-se em ódio, que, acentuado pelo orgulho, levou-os a planejar a morte de um inocente. Nesta Quaresma, às vésperas da Semana Santa, apesar da preocupação com o corona-vírus, peçamos ao Nosso Senhor que limpe os nossos corações de todo ódio e do desejo de vingança, e também que ele nos dê a graça da perseverança em nossos bons propósitos. (Jo 11, 45-56)