O poder de Deus sempre esteve agindo para salvar-nos, sempre esteve entre nós, mas de maneira muito discreta. Mesmo com a presença de Jesus, o “reino de Deus” não se impunha de maneira espetacular, deixava sempre espaço para que as pessoas fossem livres em sua decisão. Ainda agora temos de estar atentos, dispostos a ouvir e aceitar os convites que o Senhor nos faz.
Encontramos no Evangelho que, desde a pregação de São João Batista, emprega-se o termo “Reino de Deus”. Jesus, ainda no início da sua vida pública, quando se deixou batizar pelo Precursor, iniciou sua pregação anunciando o Reino dos Céus. (Mt 3,2 e 4,17). Israel esperava a chegada de um Messias com poderes terrenos e, que, portanto, estabeleceria seu Reino sobre a Terra. Por isso, ansiosos e na expectativa da sua chegada, os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. A resposta do Mestre os deixou desapontados: “O Reino de Deus não virá de modo ostensivo, pois o Reino de Deus já está no meio de vós”. Também nós podemos cair na tentação de achar que o Reino de Jesus é terreno e se comportarmos de acordo: em vez de nos amarmos, odiarmo-nos; em vez de perdoar, vingarmo-nos! (Lc 17, 20-25)
“Monge”
