Jesus insiste que não basta dizer que o aceitamos. É preciso que abraçemos na prática o caminho por Ele ensinado. Somente assim poderemos enfrentar as dificuldades da vida, sem desanimar e superar o ambiente que nos rodeia com propostas diferentes das dele. Para continuar firmes, perseverantes na fé, precisamos de sua ajuda contínua. Devemos pedi-la sempre, sem nunca esquecer.
Quando perguntamos a uma pessoa se ela tem alguma religião, é comum ouvirmos a seguinte resposta: Sou católico (a), mas não praticante. Pode ser que haja sérios motivos que impeçam essa pessoa de frequentar a Igreja aos domingos e feriados religiosos, e ela julgue que, por isso, não está praticando a religião. Sabemos que isso é fundamental, mas há ainda outro ponto essencial de nossa fé: a caridade. De que adianta frequentarmos a Igreja se estamos “fugindo” de um dever de caridade, abandonando em casa alguém que só a nós tem para ajudá-lo? O amor àqueles que nos são próximos constitui o alicerce de nossa vida espiritual. Se nos fechamos em nós e fingimos que não estamos vendo a necessidade de nosso irmão, estamos sendo como uma pessoa insensata falada por Jesus, que construiu sua casa na areia. Então, quando chegam as dificuldades da vida, como desemprego, perda de parentes, doenças graves em nós ou nos membros da família, nossa fé vai “por água abaixo”. (Mt 7, 21.24-27)