Os saduceus eram liberais e racionalistas. Não aceitavam o que a tradição e as Escrituras diziam sobre a ressurreição final, quando também nossa corporeidade será transformada e fará parte de nossa felicidade. Muitos negavam até a imortalidade da alma. Para se opor a doutrina de Jesus, apelaram para um exemplo que, esperavam, pudesse provar esse absurdo. Em resumo Jesus diz que erraram ao imaginar a ressurreição como continuação desta vida atual.
Quando pensamos na ressurreição final, não podemos absolutamente conceder a vida eterna como uma continuação da estrutura terrena, com dias e noites, alegrias e tristezas, círculos de amizades, ambientes familiares, fins de semanas programados etc. É verdade que na outra vida, como afirma a liturgia eucarística, “ninguém mais vai sofrer, ninguém vai mais chorar, ninguém mais vai ficar triste”. Receberemos a recompensa por tudo que conseguimos semear e colher de bom na terra. A vitória de Jesus sobre a morte será também a nossa vitória para vida eterna. (Lc 20, 27-38)
O CÉU EXISTE, É FEITO PARA NÓS, MAS ESTAREMOS MERECENDO?