“A PRÁTICA IMORAL DO ADULTÉRIO”
O ensinamento de Jesus acerca dos adultérios precisa ser lido dentro do contexto em que Ele vivia. A mulher, no tempo de Jesus, era considerada uma mercadoria, negociável entre pais e possíveis pretendentes para o casamento. No caso de alguma dificuldade no casamento, o marido tinha “direito” de despedi-la; com isso a vida desta mulher estava destruída moral e socialmente. O homem, entretanto, nada sofria com essa decisão. Jesus chama para o centro do assunto o homem, que deve assumir as mesmas responsabilidades que a mulher: ele também é adúltero quando trai a sua esposa. Ele também deve arcar com as implicações legais e morais de ter traído a confiança de sua esposa.
Jesus aperfeiçoa as leis: “Ouvistes o que foi dito: não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou em seu coração”.
Sem dúvida, a prática imoral do adultério é uma das feridas mais doloridas que podem destruir um casamento. (Mt 5, 27-32)
“Monge”