Nossos olhos podem ver o que se realiza diante de nós, mas o coração pode estar cego, fechado, frio. Triste realidade que nos cerca. Jesus não se conforma com quem pode ouvir e ver, e depois rejeitar o convite para vida e a salvação: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!”
Papa Francisco disse um dia: “Deus não cansa de ser misericordioso: somos nós que cansamos de pedir a misericórdia divina”. Estamos diante da situação do homem ingrato, que chega abusar da bondade de Deus. Deus perdoa sempre, e aguarda com infinita paciência a conversão do pecador. Digamos que o pecado se torna um peso na consciência e desejamos logo libertarmo-nos dele. Isso acontece sobretudo com o Sacramento da Confissão e com o ato de contrição. Mas como é difícil eliminar de vez o pecado; talvez nunca conseguiremos. Mas Deus quer que quando se apresentar uma ocasião de voltarmos ao pecado, renovemos nossa vontade em não ofender a Deus. Sentiremos, assim, um grande alívio e, porque não, uma grande paz interior. (Mt 11, 20-24)
“Monge”