Quando Jesus diz “amai-vos como eu vos amei”, já tenho que ficar espantado com o que exige de mim. Como posso amar como o Filho de Deus me ama? O mais preocupante, porém, o que me diz depois: “ninguém tem amor maior do que quem dá a vida pelos amigos”. Ele morreu por mim: foi assim que me amou. Sendo assim até onde devo amar meus irmãos?
Jesus nos veio anunciar que Deus é amor e deu-nos este mandamento novo: “amai-vos uns aos outros como eu vos amo”; e acrescenta-nos outra profunda reflexão: “ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos”. Ora, Ele morreu em nosso lugar, afim de que fosse reatada a Aliança do seu Pai conosco, interrompida pelo pecado original de nossos primeiros pais. Quando celebrou a Última Ceia, Jesus tomou o cálice com o vinho nas mãos e disse: “Tomai e bebei: este é o cálice do meu sangue, o Sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. Talvez, nunca morramos dando a vida por outra pessoa, mas podemos e devemos “gastar” nossa vida pelos outros. Assim nos ensinou Jesus: “Aquele que tentar salvar a sua vida, irá perdê-la. Aquele que a perder por minha causa, irá reencontrá-la”. (Mt 10,39) Quem se fecha em si mesmo e não se abre para os outros, prestando-lhes solidariedade, nunca será feliz. (Jo 15, 12-17)
