Os fariseus e escribas zelavam pelo culto externo a Deus. Nesse sentido, multiplicavam as normas de limpeza ou de purificação, como chamavam, para poderem afirmar que eram cumpridores da Lei. Ora, Jesus, que veio ao mundo para aperfeiçoar a Lei, vai mais longe. Assim, ensina-nos que comer pão sem lavar as mãos é falta de higiene, mas é mais importante ter o coração limpo de desejos maus.
A Igreja, nesses dois milênios, muito aprendeu sobre essas regras religiosas. Houve tempos de extrema, desnecessária e opressora rigidez. Hoje, temos uma Igreja muito mais aberta, coerente de seu papel no mundo, com propostas e valores que visam construir um ser humano íntegro e honesto. As regras e leis seguem existindo, mas são compreendidas e assimiladas com muito mais serenidade. Quando entendemos as regras, fica mais fácil segui-las. ( Mc 7, 1-13)
“Monge”